sábado, junho 09, 2007

(Falta de) saúde

Pois, este blog não anda a ser devidamente actualizado. Aqui há 3 semanas, fiquei de baixa com uma valente gastroenterite. Viral, provavelmente. Dois dias antes, o Martim passou uma noite a em que vomitou umas quatro vezes, e não teve mais sintomas. Comigo não foi bem assim...!Jantámos num simpático e costumeiro restaurante em Cascais (secretos de porco, razoavelmente insuspeito para intoxicações, e comemos todos o mesmo). Resumindo... grande dor de barriga, voo para a casa de banho, vomito duas ou três vezes, em grande sofrimento. Grande mesmo. Da última, já eram cinco da manhã, senti que era capaz de poder desmaiar, e aproximei-me cautelosamente do chão para não cair de muito alto. Estava eu neste processo e já a Rita me estava a chamar, a dizer que tinha desmiado, e batido com a cabeça!... e eu: "quê? mas ainda agora me estava a baixar... tens a certeza que caí?...".
Enfim, nunca tinha desmaiado. Foi a primeira vez na minha vida. Ligámos para o SOS Saúde. Eles chamaram o 112. O 112 chamou os Bombeiros de Paço d'Arcos. Os Bombeiros vieram e mediram-me a tensão: 10-4. Pulsações: 185/minuto. Enfim, estava moribundo! :-P. Hospital. Estdo? Credo! Quero ir para o SAMS. Levaram-me. Uma meia horita com uma substância anti-enjoo intra-venosa e, como não tinha febre, sou despachado (e muito bem) para casa. Por acaso gostei bastante da forma como me atenderam. Mulher e sogro à espera do enfermo. Chego a casa, deito-me, meço a temperatura e estou com febre! Liga-se ao médico, compra-se o antibiótico (Dimicina). Outro dia em casa de baixa de prevenção. E uns quilitos a menos.

Entretanto, chego à conclusão por umas análises velhas que só agora recebo que tenho o colesterol a 229. (na folhinha dizia < 190, um valor já menos que ideal). Claro, com a gastroenterite, nem um pingo de gordura na alimentação. Segui com a dieta. As calças de quando entrei para o Banco, ha 10 anos, passaram a servir-me perfeitamente. O colesterol passa a 182. Entretanto, o limite ideal desce para 180!!! Enfim...

Pronto, agora estou bom... quê? Não. Passo dois dias a montar os móveis novos do quarto dos brinquedos. Ainda consegui meter água no segundo, e pôr as prateleiras de pernas para o ar, erro subtil mas impossível de ignorar, uma vez descoberto. Conclusão: passei tempo demais de joelho esquerdo flectido e pé direito puxado a trás, dedos no chão e calcanhar no ar. Devo ter pressionado demais o nervo: há dois dias que tenho os dedos dormentes, excepto o mínimo, e o grande menos mal. Irra!

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