Já há mais de duas semanas que terminei o livro de Oriana Fallaci, "A Raiva e o Orgulho". Ficou também por dizer que, ainda mal tinha devolvido este livro (era emprestado), adquiri logo "A Força da Razão", da mesma autora. Como já contei, também já tinha começado a ler este livro e tive de o devolver. Acabei-o em poucos dias, e os dois são agora para mim um continuum. É difícil formar uma opinião racional sobre os seus ataques à Religião Muçulmana sem ter uma base quantitativa sobre qual o apoio (moral ou material) que o Mundo Muçulmano (e não uma qualquer minoria) efectivamente dá aos extremistas. Esta questão importante fica por investigar. Contudo, permanece em mim um sentimento de exaltação inflamada difícil de contrariar, um estado de alerta, e não consigo, nem quero, esquecer-me das suas palavras.
Entretanto, recomecei a ler "O Livro dos Dias" ("A Booke of Days") de Stephen J. Rivelle, traduzido por Maria Teresa da Costa Pinto Pereira. E se agora a sexualidade explícita desapareceu, e ficou um leve travo a erotismo, o que não desapareceu foram os inacreditáveis erros de grámatica, ortografia e pontuação que se atravessam no caminho a cada página. E por isso, das duas uma: ou 1) o senhor Stephen J. Rivelle, aliás Rivele, não sabe ponta das mencionadas artes, e a senhora Maria Teresa da Costa Pinto Pereira dá disso conta exemplar na sua tradução fidelíssima; ou 2) o senhor Rivele carece apenas daquele génio literário que nos faz apaixonar por um livro, mas a senhora Maria Teresa da Costa Pinto Pereira (ou quem tecla por ela) e as Edições Lyon assassinaram definitivamente o livro por falta de revisão. Mas como não consigo abandonar o livro a meio, já estou quase a terminar.
quarta-feira, abril 06, 2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário