É um livro muito interessante e divertido, mas insperadamente mais sobre Matemática do que sobre Paul Erdös. No entanto, o que revela do homem é suficiente para podermos compreender como este era verdadeiramente uma personagem. Desde a linguagem...
[...] Erdös começou a referir-se aos comunistas como sendo pessoas «situadas no comprimento de onda longo», porque no espectro electromagnético as ondas vermelhas eram longas. [...] Foi então que começou a chamar «épsilos» às crianças e outras coisas pequenas [...] (2)... até ao seu sentido de humor negro...
«Erdos sabia que não era muito bom a lembrar-se de nomes», dizia Graham, «mas dizia, com frequência, que saberia que estava mesmo em maus lençóis quando se esquecesse do nome Alzheimer.»
Não é provável que seja o livro mais fácil para quem tenha dúvidas se 21 é ou não um número primo.
(1) Devorei o livro nas férias, já que o Mahabharata era grande demais para levar para a Madeira, isto embora faltassem apenas umas 30 páginas.
(2) Deixo à vossa imaginação o verdadeiro significado da expressão Supremo Fascista.
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