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Uma conversa que gostaríamos que não terminasse (1) com Carl Sagan, esse comunicador irresistível. Mais um prego no caixão do Creacionismo, mais uma centelha de verdade para quem quiser sair desta vida tendo tido a mínima noção do que ela é: a evolução dos cérebros dos animais (nós incluídos), for dummies.
Uma pérola, evidentemente.
Das páginas mais recentes sobressai esta afirmação que foi para mim uma potencial revelação:
[...] pergunto-me, tal como Ésquilo, se o estado de vigília dos outros mamíferos se assemelhará ao estado de sonho dos humanos - onde podemos reconhecer signos, como a sensação de água que corre ou o perfume da madressilva, mas um repertório extremamente limitado de símbolos como palavras; [...]
Também não consigo esquecer a descrição extremamente bela que Helen Keller (cega, surda e muda) faz da sua descoberta da linguagem, do instante exacto da primeira Palavra. Esta não transcrevo. Vão comprar o livro. ;-)
(1) e, por enquando, ainda não terminou, felizmente! - pág. 170, de 254.
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