Enquanto não houver uma observação por alguém capaz de o fazer, é impossível determinar se o projecto em que estou actualmente envolvido está vivo ou morto. Ou melhor, ele está simultaneamente vivo e morto!
quarta-feira, setembro 29, 2004
terça-feira, setembro 28, 2004
Saúde
Pois é, estou a sair da amigdalite da praxe. Não sei porquê, de há uns anos para cá tenho pelo menos uma por ano. Acabei a tomar antibiótico de moto-próprio - BAH! Médicos para quê?!... :-) À minha carraspana junta-se a do Martim, que está a sofrer os side-effects de uma vacina. Com saúde, só a Rita mesmo. Entretanto, a minha hérnia discal sugere que o tempo vai mudar. Quer esteja certa ou não, à conta disso ontem já me tramei.
Enfin, ça marche. O importante é manter as expectativas baixinhas, baixinhas...
Únicas boas notícias - contra todas as tendências nas apostas, não tenho de aumentar a graduação dos óculos. Já não revia a graduação há uns 5 anos, enfim, não está mal, hum?! 8-)
Enfin, ça marche. O importante é manter as expectativas baixinhas, baixinhas...
Únicas boas notícias - contra todas as tendências nas apostas, não tenho de aumentar a graduação dos óculos. Já não revia a graduação há uns 5 anos, enfim, não está mal, hum?! 8-)
terça-feira, setembro 21, 2004
quinta-feira, setembro 16, 2004
Leituras
E pronto, "The Two Gentlemen of Verona" já faz parte do Passado. Lê-se bem, embora não tenha o encanto de outras. E acaba muito abruptamente, num final cor-de-rosa muito pouco credível. Nunca vi tamanha traição (banido por causa do melhor amigo que lhe quer ficar com a amada) ser tão prontamente perdoada como aqui:
Valentine
Valentine
And once again I do receive thee honest.
Who by repentance is not satisfied
Is nor of heaven nor earth; for these are pleased;
By penitence th'Eternal wrath's appeased:
And, that my love may appear plain and free,
All that was mine in Silvia I give thee.
Who by repentance is not satisfied
Is nor of heaven nor earth; for these are pleased;
By penitence th'Eternal wrath's appeased:
And, that my love may appear plain and free,
All that was mine in Silvia I give thee.
- Shakespeare, "Comedy of Errors"
Enfim. Há feitios para tudo...
Avanti! : "Love's Labour's Lost", pág. 213.
sábado, setembro 11, 2004
Água em Telhado de Zinco Quente
Nem o zinco está quente, nem o telhado é de zinco, nem mesmo há água no telhado, porque não há telhado, mas terraço. E não há água no terraço, porque está bom tempo, e já levou a primeira camada de isolante.
Conto, pois, ficar seco. Já não era sem tempo, irra! Com Verões assim, quem precisa de Invernos?!
Conto, pois, ficar seco. Já não era sem tempo, irra! Com Verões assim, quem precisa de Invernos?!
terça-feira, setembro 07, 2004
Leituras
Antipholus of Syracuse
There's not a man I meet but doth salute me
As if I were their well-acquainted friend;
And every one doth call me by my name.
Some tender money to me; some invite me;
Some other give me thanks for kindnesses;
Some offer me commodities to buy;-
Even now a tailor call'd me in his shop
And show'd me silks that he had bought for me,
And therewithal took measure of my body.
Sure, these are but imaginary wiles,
And Lapland sorcerers inhabit here.
As if I were their well-acquainted friend;
And every one doth call me by my name.
Some tender money to me; some invite me;
Some other give me thanks for kindnesses;
Some offer me commodities to buy;-
Even now a tailor call'd me in his shop
And show'd me silks that he had bought for me,
And therewithal took measure of my body.
Sure, these are but imaginary wiles,
And Lapland sorcerers inhabit here.
- Shakespeare, "Comedy of Errors"
E pronto, já lá vai. É bem divertida a peça.
E agora, "The Two Gentlemen of Verona". Página 192.
sábado, setembro 04, 2004
quinta-feira, setembro 02, 2004
Água em casa
Este Verão foi o mais chuvoso nos últimos cento e tal anos.
Esse facto, só por si, não justificaria uma menção neste blog, não fosse dar-se o caso de este ser o Verão em que o Condomínio do meu prédio decidiu, finalmente e sensatamente, substituir o telhado do prédio, no caso por um terraço, opção de sageza duvidosa, mas ainda assim melhor do que o que estava.
Devido ao estado do tempo, não houve, até há bem poucos dias, oportunidade para arrancar a nossa parte do telhado. Com a recente melhoria arrancaram tudo e iniciaram os trabalhos. Ainda sem outra protecção além do isolamento térmico, e uma parte coberta com cimento, eis que a Natureza resolveu fazer das suas. Resultado: Hoje às 6:30 da manhã acordámos com o barulho de água a correr na escada do prédio. Na rua, a água corria como nos piores dias de Inverno. O candeeiro do nosso andar (que é o último para quem não sabe) estava coberto de água como se a torneira da banheira fosse logo por cima. Depois foi em casa. Na sala pequena, dois pontos a pingar. No corredor um. Na casa de banho outro. Leva quadros para aqui... puxa o amplificador para acolá...
Os pedreiros chegaram aí às 08h00 e lá fizeram o que puderam. As coisas melhoraram um pouco, sobretudo por a chuva ter abrandado.
A Rita levou o Martim cheio de sono a casa dos meus pais, para o levarem à escola. Ainda foi ao trabalho. Voltou para almoçar. Voltou a chover, e a entrar água em casa. Lá fui ajudar os homens a tirar a água, e a Rita voltou para o trabalho.
Enfim... são 19h00. Os tipos aqui por cima estão a acabar de pôr cimento por cima da camada de isolamento térmico. Se chover, já não cai directo. Mesmo assim, vou passar uma noite descansada, ai vou, vou.
E o tempo que não melhora...!
Esse facto, só por si, não justificaria uma menção neste blog, não fosse dar-se o caso de este ser o Verão em que o Condomínio do meu prédio decidiu, finalmente e sensatamente, substituir o telhado do prédio, no caso por um terraço, opção de sageza duvidosa, mas ainda assim melhor do que o que estava.
Devido ao estado do tempo, não houve, até há bem poucos dias, oportunidade para arrancar a nossa parte do telhado. Com a recente melhoria arrancaram tudo e iniciaram os trabalhos. Ainda sem outra protecção além do isolamento térmico, e uma parte coberta com cimento, eis que a Natureza resolveu fazer das suas. Resultado: Hoje às 6:30 da manhã acordámos com o barulho de água a correr na escada do prédio. Na rua, a água corria como nos piores dias de Inverno. O candeeiro do nosso andar (que é o último para quem não sabe) estava coberto de água como se a torneira da banheira fosse logo por cima. Depois foi em casa. Na sala pequena, dois pontos a pingar. No corredor um. Na casa de banho outro. Leva quadros para aqui... puxa o amplificador para acolá...
Os pedreiros chegaram aí às 08h00 e lá fizeram o que puderam. As coisas melhoraram um pouco, sobretudo por a chuva ter abrandado.
A Rita levou o Martim cheio de sono a casa dos meus pais, para o levarem à escola. Ainda foi ao trabalho. Voltou para almoçar. Voltou a chover, e a entrar água em casa. Lá fui ajudar os homens a tirar a água, e a Rita voltou para o trabalho.
Enfim... são 19h00. Os tipos aqui por cima estão a acabar de pôr cimento por cima da camada de isolamento térmico. Se chover, já não cai directo. Mesmo assim, vou passar uma noite descansada, ai vou, vou.
E o tempo que não melhora...!
quarta-feira, setembro 01, 2004
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