sábado, abril 17, 2010

Leituras - Never Tell Too Plainly

Contrariando a tendência habitual de mencionar aqui neste blogue os livros que ando a ler, vou mencionar dois artigos que encontrei relativos ao Budismo Zen.

O primeiro é um estudo interessantíssimo sobre o método de comunicação utilizado pelo Budismo Zen:

The Pragmatics of ‘Never Tell Too Plainly’: indirect communication in Chan Buddhism
Youru Wang, Philosophy Department, The Chinese University of Hong Kong, Shatin, NT, Hong Kong
Asian Philosophy, Vol. 10, No.1, 2000

http://www.thezensite.com/ZenEssays/Philosophical/Never_Tell_Too_Plainly.html


O segundo, parece-me explicitar maravilhosamente a essência do Zen (numa abordagem explicativa em contradição com o descrito no artigo anterior?... ou talvez não):

Actualizing the Fundamental Point (Genjo-koan)
Written in mid-autumn, the first year of Tempuku 1233, and given to my lay student Koshu Yo of Kyushu Island. {Revised in} the fourth year of Kencho {I252}.
http://www.thezensite.com/ZenTeachings/Dogen_Teachings/GenjoKoan_Aitken.htm

Leituras - O Silmarillion e O Senhor dos Anéis

Como pano de fundo de outras leituras, ando a reler o Silmarillion, em inglês. Normalmente, leio no comboio. Em casa, à noite, e porque o Martim assim insistiu (não, não fui que lho impingi, pelo menos não directamente) andamos a ler O Senhor dos Anéis - A Irmandade do Anel, em português, naturalmente. A tradução é algo fraca, temos apanhado vários erros ortográficos e nem sempre fico agradado com as traduções de nomes e lugares. Um aviso à navegação, portanto: não há como ler o original. Nestes livros, a sonoridade das palavras tem uma importância fundamental, e há poemas, canções. Em tudo isso se perde detalhe precioso, a alma do original.

domingo, abril 04, 2010

Leituras - How to See Yourself As You Really Are

Este livro, da autoria do Dalai Lama, é simultaneamente uma preciosa referência sobre a essência da visão budista do mundo e um manual prático de meditação. Assim, do ponto de vista prático, é precioso. Do ponto de vista literário, esqueçam. É muito redundante, é como um livro de receitas. O propósito não é ser uma leitura agradável, dar uma boa distracção. O propósito é ensinar - e não se ensinam tabuadas sem alguma monotonia.

Entretanto, percebi a "tabuada" budista, julgo eu. Mas ainda não a sei de cor. Falta-me prática. E assim nunca serei bom a fazer contas.