sexta-feira, setembro 05, 2008

Haiku

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quarta-feira, setembro 03, 2008

Leituras - Tales from Earthsea

Eis chegada ao fim a colecção Earthsea, de Ursula Le Guin (conhecida em Portugal como Terramar, estranhamente também o nome de uma editora - não poderá ser por acaso...). Um lamentável erro (desta feita não judiciário, como em A Cidade Fantasma de Lucky Luke) levou-me a deixar para último este livro que efectivamente precede o que li anteriormente, pelo menos naquilo que parece ser a sequência recomendada (!). Criou-se assim uma situação tipo Lord of the Rings / Silmarillion, e acabo por ler no final os acontecimentos do passado, o que até acaba por ser interessante (ao invés de idiota), já que são histórias anteriores, na cronologia da história, a todas as histórias dos outros livros - pelo menos até agora. No entanto, senti algumas dificuldades pontuais durante a leitura de The Other Wind, como se alguns pormenores me tivessem sido omitidos... hmmm... ainda não terminei a leitura deste, mas admito que algumas dessas lacunas se preencham agora.

Leituras - O Evangelho de Buda

Um renovado interesse no Budismo levou-me a procurar referências na Internet. Acabei por dar com um livro de Paul Carus, Buddha, The Gospel, disponível em formato PDF, gratuitamente.
Comecei a ler online, imprimi uma dúzia de páginas para ler no comboio, e acabei por encontrar uma inesperada versão em Português, por mero acaso, na Feira do Livro da Costa da Caparica, o que tendo em conta que o livro é de finais do Século XIX, não deixou de me provocar um certo espanto. Comprei-o logo, o que trouxe, por um lado, o benefício de me acelerar em muito a leitura - leio com facilidade em inglês, mas onde noto a diferença é mesmo no número de páginas por hora - mas por outro um número acrescido de gralhas, face ao original. Algumas gralhas são graves e trucidam completamente o sentido das frases. Fica aqui a nota para a editora Ésquilo.

Neste livro, Paul Carus reúne textos muito significativos do Budismo, num conjunto que dá uma ideia muito objectiva da filosofia de Buda, nos antípodas do esoterismo, e que enfrenta sem hesitações uma verdade incómoda que põe em causa tudo aquilo que governa a nossa vida.

Ler o Evangelho de Buda foi para mim uma experiência vivida intensamente. Com efeito, durante a sua leitura comprovei que posso realmente dizer que sou budista, em boa medida. Aliás, isso não é difícil, dadas as miríades formas que existem de ser budista. Há imensas interpretações dos ensinamentos de Buda, algumas das quais bem esotéricas - das quais não poderia estar mais distante. O Buda que nos chega através de Paul Carus, numa selecção de textos que mereceu a aprovação da generalidade das tradições, exala o perfume da verdade, e é quase possível sentir a angústia de Buda em passar a verdade para ele tão óbvia a tantas mentes enredadas na ilusão. Pensar que esta filosofia tem bem mais de dois mil anos é algo que me deixa perplexo. Absolutamente a não perder (olha, estou aqui a roubar o estilo do Mário Crespo).

P.S.: Já agora, para quem possa estar interessado, a tradição que sinto mais próxima é a Teravada, que me parece (na extrema modéstia dos meus conhecimentos sobre o assunto) ser a mais próxima da mensagem original de Buda. Mas, evidentemente, o mais relevante são as conclusões a que cada um (no caso, eu) chega sobre o assunto. Se essas conclusões são próximas desta ou daquela tradição é uma questão curiosa de avaliar a posteriori, sem prejuízo do interesse que tem conhecer as opiniões dos outros para formar as nossas próprias. Um magnífico exemplo disso é este Evangelho de Buda.

Leituras - The Other Wind

The Other Wind, de Ursula LeGuin é mais um livro da série Earthsea que li com gosto durante as férias na Madeira, embora não tenha produzido em mim o efeito de arrebatamento de O Senhor dos Anéis, referência absoluta para mim e tantos outros no que toca a livros de fantasia. Ainda assim, Earthsea já conquistou um lugar para si na geografia da minha mente.

Mais umas férias na Madeira

Estivemos na quinzena de fim de Junho / princípio de Julho mais uma vez na Madeira. Realmente, não nos cansamos daquilo. O clima é óptimo (especialmente olhando agora em retrospectiva, dada a treta de Verão que tivemos no Continente), o Hotel é muito agradável, e para umas férias de relaxação resulta mesmo bem... quer seja de papo para o ar... debaixo do chão... até a relembrar o trabalho!... ou nos sítios mais improváveis... na Madeira está-se bem! :-D

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