terça-feira, maio 23, 2006

Relatório Martim - LXV

Frase do dia (em pleno banho):
Gosto muito de viver neste mundo! Eu não quero perder a vida!

Esta outra foi no dia antes, salvo erro, quando a Rita lhe estava a dar o jantar:
Rita - Martim, gostas mais de comer na casa nova ou na escola?
Martim - Na casa nova. [pausa] Lar, doce lar...

quinta-feira, maio 18, 2006

Relatório Martim - LXIV

Ontem foi um dia de surpresas. Muito choroso, lamentava-se de que nenhuma menina o tinha escolhido. Afinal, parece que houve uma grande sessão de escolhas, em que fulano escolheu cicrana, beltrana escolheu fulano, coisa e tal. O Martim tinha escolhido a Joana (ao que consta, ela é bonita), mas ela não o escolheu a ele. Mais em detalhe: ele escolheu-a, mas não disse nada a ninguém. Ele diz que ninguém o escolheu, querendo com isso dizer que a Joana não o escolheu, mas outra rapariga desgraçada qualquer afinal escolheu-o, ele é que lhe disse (cruel, hum?) que não gostava dela, porque estava sempre a zangar-se com ele. É por esta altura que devem estar a entrar os outros actores mexicanos...

Numa nota (ainda) menos positiva, uma vez mais confrontado, à laia de estratégia de desgaste, com a hipótese de vir a ter um maninho, o nosso rebento ameaçou atentar contra a vida do mesmo, o que teve como consequências uma cara bem feia do pai o resto da noite, e não teve a canção O Martim é um lindo menino ao deitar (que tem sempre). Porque há coisas que não se dizem, mesmo quando não se faz grande ideia do que se está a dizer...

Leituras - Mahabharata

Já terminei A História das Religiões. Há, portanto, as pessoas que já o leram, e as outras. É mesmo muito bom.
Como entretanto a tendinite está na mó de cima, voltei a pegar em livros que pesam mais de quilo e meio, no caso o Mahabharata. E os Pandavas prosseguem as suas aventuras, no meio de centenas de milhões de flechas, dezenas de milhares de elefantes, etc., etc. O chamado épico em grande. Boa leitura, também. Ainda não cheguei a meio. Pág. 410, portanto.

quarta-feira, maio 03, 2006

Casa nova, casa velha

Já estamos razoavelmente instalados. Apenas no novo escritório a confusão é mais que muita (pilhas de caixotes, etc.). O resto já está devidamente limpo, mas nota-se a ausência de alguns candeeiros, quadros e cortinados. Oh como é agradável ver o Bugio do sofá da sala: de vez em quando passa um transatlântico, e tal... resta arranjar tempo para disfrutar.

Quando fechei a porta da casa velha, na 6ª feira, depois de toda a gente ter saído e eu ter ficado sozinho, só me veio à memória uma frase batida:

Hoje é o primeiro dia do resto da minha vida.